sábado, 22 de dezembro de 2007

Cores de um olhar

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Certa noite, numa mesa de bar,
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tornei-me novamente uma criança
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ao ver os teus olhos cor de esperança
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tentando com os meus olhos encontrar



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Hoje vejo um outro tipo de olhar,
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que me mostra essa fria cor de chumbo
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e acredito ser a única no mundo
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sentindo essa cor vazia me penetrar.
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Por que insistir nesse cruzar de olhos
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Se não há sentimento para mostrar
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e nem mesmo a vontade de junto estar?

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Esqueça amar, esqueça apaixonar,
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esqueça namorar, gostar ou ficar
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e esquecerei teus olhos cor-de- mar!

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...

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Bem... p'ra começar, ISSO NÃO É UM SONETO!!! Parece, não é??!? rs... Não, não parece, nem é! rs
Eu comecei esse poema em junho de 2006 e tentei fazer dele um soneto, +/- até outubro do mesmo ano...

Lembro que sentia muita admiração e ao mesmo tempo, muita inveja daqueles sonetistas que estudava lá da letras (fora os poetas q estudam lá tb). Daí resolvi fazer meu próprio soneto...

Só que eu sou uma pessoa meio sem paciência - pra não falar da minha falta de talento p'ra versos metrificados - e por isso, acabei desistindo dessa idéia de soneto. Não é a minha praia mesmo...

Enfim... não custa compartilhar a minha frustração mediante minhas dificuldades, nem é uma vergonha para mim fazer isso... Admito: NÃO SOU POETIZA/POETA, mas tenho outros atributos!

(hehehehehehe)

Divirtam-se com essa trágica tentativa de escrever um soneto!